Fitoterapia é o método terapêutico para tratamento e prevenção das doenças, através das plantas. Nessa área da saúde, os vegetais são utilizados em preparações farmacêuticas (extratos, pomadas, tinturas e cápsulas) para auxiliar o tratamento de doenças, de forma alternativa, ajudando na manutenção e na recuperação da saúde.
A fitoterapia utiliza remédios nas formas de extratos, tinturas, pomadas e cápsulas, sendo que as matérias primas saem da natureza e são habilitadas para o uso sem risco. Nos preparos, entram várias partes das plantas de efeito farmacológico, tais como: folhas, caules, raízes, flores e sementes.
O uso adequado dessas preparações traz uma série de benefícios para a saúde humana, ajudando no combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros. Associado às suas atividades terapêuticas está o seu baixo custo; a grande disponibilidade de matéria-prima (plantas), principalmente nos países tropicais; e a cultura relacionada ao seu uso.
O importante, apenas, é seguir a orientação de um médico ou um especialista em fitoterapia, pois a automedicação é um grande risco para a saúde.
Plantas potencialmente perigosas
Apresentamos a seguir uma lista de algumas plantas potencialmente perigosas, com os respectivos nomes popular e botânico e as principais reações adversas mais graves que podem ocorrer associadas ao uso indiscriminado:
Tabela 1 – Reações adversas graves associadas ao uso indiscriminado de plantas (nomenclatura popular e botânica).
Nome popular | Nome botânico | Reações adversas graves |
---|---|---|
Absinto | Artemisia absinthium | Rabdomiólise, insuficiência renal, convulsões, deterioração mental, neurite óptica. |
Açafrão-do-outono | Colchicum autumnale | Toxicidade gastro-intestinal, vômitos, toxicidade neurológica, insuficiência renal. |
Acônito | Aconitum spp | Cardiotoxicidade, neurotoxicidade, hipotensão, arritmias. |
Agrião-da-terra | Barbarea vulgaris | Lesão renal. |
Alcaçuz silvestre | Glycyrrhiza lepidota | Hipotensão, hipernatremia, hipertensão, fraqueza muscular. |
Algodão | Gossypium hirsutum | Hipopotassemia, esterilidade masculina, insuficiência cardíaca por altas doses. |
Apócino | Apocynum cannabium | Arritmias. |
Areca | Areca catechu | Teratogênese. |
Arnica | Arnica montana | Gastroenterite violenta, distúrbio nervoso, fraqueza muscular, colapso. |
Beladona | Atropa beladonna | Toxicidade anticolinérgica. |
Calta | Caltha palustris | Inflamação dos tecidos da mucosa e broncoespasmo. |
Castanha-da-Índia | Aesculus hippocastanum | Sangramento. |
Cerca-viva | Sisymbrium officinale | Cardiotoxicidade, insuficiência cardíaca. |
Cerejeira-negra-silvestre | Priunus virginiana | Dispnéia, vertigem, convulsões. |
Chaparral | Larrea tridendata | Insuficiência hepática fulminante. |
Cicuta | Conicum maculatum | Teratogênese. |
Confrei | Symphytum officinale | Hepatotoxicidade. |
Dedaleira | Digitalis purpurea | Bradicardia, arritmias. |
Dulcamara | Solanum dulcamara | Cardiotoxicidade. |
Erva-de-passarinho norte-americana | Phoradendron flavescens | Hipertensão, crise hipertensiva. |
Erva-moura, aquarafuiá. | Solanum americanum | Cardiotoxicidade. |
Espigélia | Spigelia marilandica | Morte (por overdose). |
Esporão-do-centeio | Claviceps purpurea | Alucinações, hipertensão, isquemia tecidual, infecção aguda da pele envolvendo os vasos linfáticos. |
Fava de calabar | Physostigma venenosum | Toxicidade colinérgica. |
Figueira-do-inferno | Datura stramonium | Toxicidade anticolinérgica, alucinações. |
Gelsêmio, jasmim amarelo | Gelsemium sempervirens | Paralisia, morte. |
Germândrea | Teucrium scorodonia | Hepatotoxicidade. |
Giesteira-das-vassouras | Cystius scoparius | Toxicidade gastro-intestinal ou desidratação. |
Goivo | Cheiranthus cheiri | Cardiotoxicidade, insuficiência cardíaca, bradicardia. |
Heliotrópio | Heliotropium europaeum | Hepatotoxicidade. |
Hidraste | Hydrastis canadensis | Hiper-reflexia, hipertensão, convulsões, insuficiência respiratória. |
Ipoméia | Ipomoea purpurea | Possibilidade de alucinações e psicoses. |
Liferoot | Senecio longilobus | Insuficiência hepática por doença hepática veno-oclusiva. |
Lírio-dos-pântanos | Iris versicolor | Náuseas intensas, vômitos, diarréia. |
Lírio-do-vale | Convallaria majali | Cardiotoxicidade. |
Locusta, acácia-meleira | Robina pseudoacacia | Bradicardia, náuseas, vômitos, tonteira. |
Meimendro-negro | Hyoscyamus niger | Toxicidade anticolinérgica. |
Menispermo | Menispermum canadense | Taquicardia, vômitos intensos ou diarréia. |
Narciso | Narcissus pseudonarcissus | Depressão do sistema nervoso central, carcinogenicidade, coma, morte. |
Noz-vômica | Strychnos nux-vomica | Estimulação do sistema nervoso central que resulta em convulsões e parada cardíaca. |
Óleo de rícino | Ricinum communis | Toxicidade gastro-intestinal ou desidratação. |
Pervinca | Vinca major, V. minor | Citotoxicidade, insuficiência renal, insuficiência hepática, lesão neurológica. |
Podófilo | Podophyllum peltatum | Irritação gastro-intestinal grave. |
Raiz de jalapa | Exonium purga | Catártico purgativo dramático |
Raiz-da-rainha | Stillingia sylvatica | Toxicidade gastro-intestinal, mutagênese. |
Sanguinária-do-Canadá | Sanguinaria canadensis | Destruição do tecido com a aplicação da planta. |
Santonina, erva-de-santa-maria, mastruço | Chenopodium ambrosioides | Convulsões, paralisia. |
Tabaco-indiano | Lobelia inflata | Paralisia, hipotermia, colapso cardiovascular, coma, morte. |
Teixo norte-americano | Taxus canadensi | Citotoxicidade |
Trifólio | Lotus corniculatus | Envenenamento por cianeto, convulsões, paralisia, coma, morte. |
Formas Caseiras de Utilização dos Fitoterápicos
Infusão: tipo de chá em que é despejada água fervente sobre a(s) parte(s) da planta a ser (em) usada(s). Abafar por aproximadamente 20 minutos, coar e beber. Esse tipo de preparo é feito para plantas aromáticas (com cheiro ativo).
Tisana: tipo de chá em que depois da água estar fervendo coloca-se a parte da planta a ser utilizada. Abafar e deixar ferver por mais 3 minutos, desligar o fogo e deixar abafado até esfriar. Coar e beber. Esse tipo de preparo é empregado para plantas sem cheiro.
Maceração: tipo de chá em que se coloca a parte da planta a ser usada de molho na água fria por aproximadamente 12 horas, nos casos de folhas e flores e, 24 horas de cascas e raízes. Após o molho coar e beber.
Decocção: tipo de chá em que se coloca a parte da planta em água fria, depois se leva ao fogo brando. Deixar ferver por 15 minutos em recipiente com tampa. Deixar abafado até esfriar, coar e beber.
Xaropes: solução preparada com açúcar e água. Para confecção de xarope caseiro levar ao fogo 2 xícaras de açúcar para 1 xícara de água. Deixar ferver até derreter o açúcar, mexendo sempre para não embolar, depois acrescentar 1 xícara da tintura da planta. Deixar esfriar, guardar em recipiente com tampa e usar (no lugar da calda de açúcar pode-se usar mel).
Suco ou sumo: é feito de plantas frescas, socando, espremendo ou triturando com um pouco de água. Coar e tomar a dose recomendada.
CHÁS
DEFINIÇÃO
O chá é uma bebida de origem chinesa, que nada mais é do que uma infusão que é preparada com a imersão de folhas, ervas ou flores de algumas plantas, em água fervente. Esse método é usado para extrair das folhas as substâncias aromáticas ou medicinais. Os chás recebem denominação variada em função do processo de produção e da graduação de suas folhas. Hoje, muita planta já tem seus efeitos terapêuticos comprovados cientificamente, e estão ao nosso alcance não apenas na forma de chá, mas também na forma de medicamentos vendidos nas farmácias.
Curiosidades sobre os chás
Existem várias lendas em torno da origem dos chás. A mais popular é que os chás surgiram na china por volta de 2.800 anos a.C., por um Imperador chinês chamado Shen Nung, considerado o Pai do Chá. Conta-se que ele estaria fervendo água embaixo de uma árvore e que algumas folhas caíram na água sem que ele notasse. Ao provar, o rei sentiu um gostoso aroma e sabor, e desde então, começou a realizar várias experiências de preparação. Com o passar dos anos, o uso do chá foi se tornando um hábito comum na China, mas, usado apenas como bebida aromática.
Desde a descoberta do chá como bebida aromática, até os dias de hoje, muitos estudos vêm sendo feitos para comprovar suas propriedades farmacológicas. Os índios contribuíram muito com os para os estudos sobre os chás, devido aos seus grandes conhecimentos sobre plantas e ervas. As plantas são utilizadas, em grande abrangência, na medicina indígena. Ao longo de muitos anos e de muitos estudos, foi-se descobrindo os vários benefícios e propriedades curativas que as plantas possuem.
Atualmente muitos estudos ainda estão sendo feitos, devido a vasta variedade de espécies de plantas encontradas, que ainda não foram catalogadas e estudadas. Acredita-se que muitas doenças que ainda não tem cura, podem vir a tê-las, através do estudo de plantas ainda não estudadas. Durante alguns destes estudos, foi descoberto que o Chá Verde, a Camellia sinensis, possui polifenóis, substância que reduz o desenvolvimento de tumores malignos e que o Banchá, Thea sinensis, tem o poder de bloquear a replicação do vírus Influenza Humano Tipo A e do HIV-1.
MODOS DE USAR AS FOLHAS AROMÁTICAS OU TERAPÊUTICAS
Infusão: Despejar água quase no ponto de ebulição, sobre as ervas, numa vasilha deixá-las em repouso durante 10 minutos, abafadas.
Decocção ou cozimento: Colocar as ervas em água fria. O tempo de fervura varia de 5 a 10 minutos, retire a vasilha do fogo e conserve tampada. Após coar e tomar.
Maceração: Põe-se de molho as ervas em água fria, durante 12 horas, neste processo os sais minerais e vitaminas são mais aproveitados.
Cataplasma: Socam-se as plantas, formando uma papa que se coloca sobre o local dolorido, diretamente entre dois panos, quente, morno ou frio.
Gargarejos: Prepare o chá. Fazer gargarejos várias vezes ao dia.
Inalação: Põem-se as ervas para cozimento até fervura, aspirando-se em seguida o vapor.
Banhos: As ervas também apresentam bons resultados, para uso externo e interno, muito difundidos pela hidroterapia.
AS FINALIDADES TERAPÊUTICAS PARA CADA TIPO DE CHÁ
Chá de | Finalidades e Benefícios |
---|---|
Alecrim | Stress físico e mental, depressão, reumatismo, gota, e digestão. O chá do alecrim tem várias finalidades, tratar o colesterol, as dores de dentes ou enxaquecas, as doenças de coração ou mesmo nos casos de celulite. |
Alfazema | Contra insônias, excitação nervosa, dor de cabeça, tosse, asma, bronquite. |
Anis Estrelado | Antiflatulência |
Arnica | Analgésica, antiinflamatória em casos de traumatismos, hematomas, distensões musculares e ainda como anti-séptica em afecções bucais e furúnculos. |
Ban-chá | Depurativo cuja ação acentua a eliminação de toxinas aumentando a diurese e facilitando a digestão. |
Boldo do Chile | Tônico do aparelho digestivo; aumenta a produção da bílis eliminando gases, cálculos na vesícula e no combate das afecções do fígado e baço. |
Camomila | Auxiliam a digestão aliviando cólicas abdominais, náuseas, diarréia. Indicado como calmante para insônia e nervosismo. |
Carqueja | Ação benéfica sobre o fígado e intestino aliviando azia, má digestão, perturbações gástricas e fins curativos, prisão de ventre, etc. |
Casca de Laranja | Ansiedade e insônia |
Confrey | Ação terapêutica nas afecções sobre o aparelho respiratório como amidalite, laringite, faringite e cicatrizante de fissuras, feridas e abscessos, eczemas, podendo ser usado com cautela em processos internos como úlceras gástricas e duodenais. |
Erva Cidreira | Insônia, nervosismo, cólicas no ventre e gases. Para combater as indigestões, as cólicas ou as insônias, pode-se tomar um chá de erva cidreira ao qual se deve juntar uma casca de limão. |
Erva Doce | Alivia cólicas menstruais; também alivia cólicas abdominais de recém-nascidos. Auxilia a má digestão. |
Erva Mate / Mate (ou Chimarrão) | Anti-stress: segundo institutos de pesquisas internacionais, é um tônico estimulante do coração e do sistema nervoso: elimina os estados depressivos, conferindo ao músculo maior capacidade de resistência a fadiga, sem causar efeitos colaterais; é estimulante da atividade físicas e mentais, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos eliminando a fadiga. Observa-se também que estimulante do mate é mais prolongada que a do café, sem deixar efeitos colaterais ou residuais como a insônia e irritabilidade. Por outro lado, a erva-mate atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmoniza o funcionamento bulbo-medular. Age também sobre o tubo digestivo, facilita a digestão e favorece a evacuação. É considerado ainda, um ótimo remédio para pele e reguladora das funções do coração e da respiração, além de exercer importante papel na regeneração celular. |
Eucalipto | Trata inflamações das vias respiratórias como tosse, rouquidão, bronquite, asma e alivia os estados catarrais. |
Folhas de Oliveira | Tratamento de diabetes ou doenças ligadas ao coração. |
Flor de Sabugueiro | Serve para combater as bronquites, as queimaduras, o reumatismo, as hemorróidas ou mesmo as infecções dos olhos ou da pele. |
Guaraná | Reconstituinte, estimulante, aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio da cafeína que possui, o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento, retarda a fadiga, tonifica o coração, leve afrodisíaco. Provê maior vitalidade do organismo, regula o ritmo cardíaco, tônico potente. Energético, estimulante, adstringentes (que contraem os tecidos), tônicas e estimulantes do apetite, diurético (facilita a urinar mais), contra diarréia. |
Hamamelis | Conjuntivite |
Hibíscus (Karkadeh) ou Flor da Jamaica | Diurético, emagrecimento, hipertensão arterial, cálculos renais, disenteria, febres, inflamação das gengivas e em geral contra diminuição das defesas do organismo. Diminui o colesterol. |
Hortelã | Atenua azia, gases e cólicas. Vermífuga (lombriga). Alivia asma e bronquite. Calmante, digestivo, e para insônia, ou seja, para relaxar. |
Jasmin | Tônico, indicado contra sonolência e combate a acessos de asma. Excelente diurético. |
Lima | Para a cura das dores de estômago. |
Maçã | Sedativo, digestivo, anti-diarréica e também indicada nos casos de colite. |
Malva | Afecções das vias respiratórias como bronquite, tosses catarrais, laringite e nos processos inflamatórios de boca e garganta, através de bochechos e gargarejos. Anti-séptico de vias digestivas e urinárias. |
Maracujá | Dores de cabeça de origem nervosa, ansiedade, insônia, palpitações, pressão alta, perturbações nervosas da menopausa e dores espasmódicas. |
Marapuama, Guaraná e Catuába | Tônico do sistema nervoso amenizando o nervosismo, insônia, fadiga cerebral, impotência sexual, tosse e bronquites, leves afrodisíacos. |
Melissa | Sedativa em distúrbio de origem nervosa, perturbações gástricas como indigestão, enjôos e espasmos. Alivia dores de cabeça. |
Menta | Indicado para má digestão, gases e cólicas. |
Picão | Anemia, palidez, hepatite, icterícia, hemorróidas. |
Pimpinela | Serve para aliviar as diarréias ou hemorróidas ou tratar as irregularidades da menstruação. |
Poejo | Antiinflamatório de ação expectorante no processo respiratório como tosses catarrais, antiespasmódico e ainda depurativo gripe ou tosse. |
Preto e chá verde | Úlcera e câncer digestivo |
Salvia (Maramía Sírio) | Estimulantes estomacais, usados nas atonias digestivas, náuseas, dispepsias, alivia cólicas estomacais, intestinais e menstruais. Indicada nos casos febris com sudorese intensa. Ação anti-séptica na higiene bucal e em afecções da pele, de origem micótica e ferida. |
Stévia | Adoçante usado nas dietas de emagrecimento, na alimentação infantil e por não interferir na glicemia pode ser usado por diabéticos. |
SUGESTÕES DE CHÁS MEDICINAIS
AFRODISÍACO MASCULINO/IMPOTÊNCIA SEXUAL
- 1 colher de chá de folhas picadas de catingueira (Caesalpinia pyramidalis)
- 1 colher de chá de casca de catuaba moída (Anemopaegma arvense)
- 1 colher de chá de raiz picada de ginseng picada (Panax ginseng)
- 1 colher de chá de casca picada marapuama (Ptychopetalum uncinatum)
- 1 colher de chá de raiz moída de nó-cachorro (Heteropterys aphrodisiaca O. Mach)
Preparo: derrame 1/4 do litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
ALERGIAS
- 1 colher de chá de folha picada de boldo (Peumus boldus)
- 1 colher de chá de folha picada erva de bicho (Polygonum hydropiper L.)
- 1 colher de chá de folha picada guassatonga (Casearia sylvestris)
- 1 colher de chá de casca de tauia (Triosperma tayuia Martius)
- 1 colher de chá de folha em malva branca (Malva sylvestris)
Na mistura dessas ervas despeje 1/4 litro de água fervente. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia
ANEMIA
- 1 colher de chá de anis-estrelado (Illicium verum)
- 1 colher de chá de casca moída casca d’anta (Drimys winteri)
- 1 colher de chá de folha de hortelã picado (Mentha piperita)
- 1 colher de chá de beterraba picada (Beta vulgaris L.)
Derrame ¼ do litro de água fervente na mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Adoce com i colher de sopa de mel de engenho. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
AMIGDALITE (GARGANTA INFLAMADA), LARINGITE, FARINGITE.
- 1 colher de chá de raiz moída de alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.)
- 1 colher de chá de folha de alfavaca (Ocimum basilicum)
- 1 colher de chá de casca de angico (Parapiptadenia rigida)
- 1 colher de chá da casca de sucupira (Bowdichia virgilioides)
- 1 colher de chá de folha picada malva branca (Waltheria americana L.)
- 1 colher de chá de folhas picadas de mastruço (Lepidium sativum L)
- 1 colher de chá de casca de romã picado (Punica granatum)
Derrame 1/4 do litro de água fervente na mistura de ervas. Deixe em repouso 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
ARTERIOSCLEROSE/ DOENÇAS CIRCULATÓRIAS
- 1 colher de chá de folha de alecrim importado (Rosmarinus officinalis)
- 1 colher de chá de cavalinha (Equisetum arvense L.)
- 1 colher de chá de casa de hamamélis (Hamamelis virginiana L)
- 1 colher de chá de folha de jasmim (Melia azedarach L)
- 1 colher de chá de flor de macela (Achyrocline satureoides)
Derrame 1/4 do litro de água fervente na mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
BRONQUITE / LARINGITE
- 1 colher de chá de folha picada de alfa vaca (Occimum basilicum)
- 1 colher de chá de folhas picadas de arnica (Arnica montana L.)
- 1 colher de chá de casca de laranja (Citrus aurantium L.)
- 1 colher de chá de casca de pau d’arco ou ipê-roxo.(Tabebuia avellanedae)
Infusão – derrame 1/4 de água fervente sobre esta mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
CÓLICAS ABDOMINAIS
- 1 colher de chá de raiz moída abutua (Chondodendron platyphylla)
- 1 colher de chá de casca moída de agoniada (Plumeria lancifolia Muller)
- 1 colher de chá de chá do fruto de anis estrelado (Illicium verum)
- 1 colher de chá do fruto funchão (Foeniculum vulgare)
- 1 colher de chá de mentrasto ou erva de são joão (Hiypericum perforatum L)
Derrame 1/4 do litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixem em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1xícara de chá 3 vezes ao dia.
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL / PRISÃO DE VENTRE
- 1 colher de chá de cáscara sagrada picada (Rhamnus purshiana D.C)
- 1 colher de chá de semente moída de funcho (Foeniculum vulgare)
- 1 colher de chá de folha de sene picada (Cassia angustifolia)
Derrame 1/4 do litro de água fervente sobre esta mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
DIABETES MELLITUS
- 1 colher de chá de casca do cajueiro doce (Anacardium occidentale)
- 1 colher de chá de folha pedra hume kaa (Myrcia sphaerocarpa)
- 1 colher de chá de casca de quina moída (Discaria Febrifuga)
- 1 colher de chá de folhas de umbaúba branca (Cecropia hololeuca.)
Derrame 1/4 de litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
DOENÇAS VENÉREAS
- 1 colher de chá de casca de ameixa moída (Prumus doméstica)
- 1 colher de chá de cana do brejo (Costus spicatus Swartz)
- 1 colher de chá de cavalinha (Equisetum arvense L.)
- 1 colher de chá de chapéu de couro (Echinodorus grandiflorus)
- 1 colher de chá de casca de ipê roxo (Tabebuia impetiginosa)
- 1 colher de chá de mil-homens / cipó (Aristolochia cymbifera Mart)
- 1 colher de chá de quebra pedra (Phyllanthus urinaria L)
Derrame ¼ do litro de água fervente na mistura das ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
ENXAQUECA
- 1 colher de chá de raiz moída angélica (Archangélica officinalis)
- 1 colher de chá de folha de boldo do caule picada (Peumus boldus)
Faça infusão, ou seja, derrame água fervente sobre esta mistura de ervas na quantidade de 1/4 de litro de água. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá e vezes ao dia.
ESTIMULANTE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
- 1 colher de chá de raiz moída alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L)
- 1 colher de chá de casca de ipê roxo (Tabebuia impetiginosa)
- 1 colher de chá de semente de linhaça moída (Linum usitatissimum L)
- 1 maçã picada. (Malus domestica)
Derrame 1/4 do litro de água fervente sobre a mistura de ervas, deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
GASTRITE E MÁ DIGESTÃO
- 1 colher de chá de folha de erva cidreira picada (Lippia alba)
- 1 colher de chá de folha de espinheira santa picada (Maytenus ilicifolia.)
- 1 colher de chá de casca moída de imburana (Amburana cearensis)
- 1 colher de chá de folha picada guassatonga (Casearia sylvestris)
- 1 colher de chá de raiz moída zedoária (Curcuma longa L/C)
Infusão – derrame 1/4 de litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
HERPES ZOOSTER
- 1 colher de chá de flor de calêndula (Calêndula officinalis L)
- 1 colher de chá de folha picada de guassatonga (Casearia sylvestris)
- 1 colher de chá de folha picada malva branca (Malva sylvestris L.)
- 1 colher de chá de lenho de unha de gato (Uncaria tomentosa)
Derrame 1/4 do litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
HIPERCOLESTEROLEMIA
- 1 rodela de berinjela (Solanum melongena)
- 1 colher de chá verde picada (Camellia sinensis)
- 1 colher de sopa raiz de ginseng picada (Panax ginseng)
- 1 colher de chá de folhas de sete sangrias (Cuphea balsamona)
Derrame 1/4 do litro de água fervente sobre esta mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
HIPERTENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO ALTA
- 1 colher de chá de folhas de abacate picada (Persea americana)
- 1 colher de chá de folhas de maracujá picada (Passiflora edulis)
- 1 colher de chá de folhas de alface picada (Lactuca sativa L)
- 1 chuchu cortado (Sechium edule)
- 1 dente de alho (Allium sativum)
Infusão – derrame água fervente sobre esta mistura de ervasda quantidade de 1/4 de litro de água. Repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara 3 vezes ao dia.
INSÔNIA
- 1 colher de chá de flores de camomila (Matriacaria chamomila)
- 1 colher de chá de folhas capim santo (Cymbopogon citratus)
- 1 colher de chá de folhas de erva cidreira picada (Lippia alba)
- 1 colher de chá de folhas de ervas de são joão (Hiypericum perforatum L.)
- 1 colher de chá da casca de mulungu (Erythrina verna Vell.)
Infusão – despeje 1/4 de litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia.
OSTEOPOROSE, DORES MUSCULARES
- 1 colher de sopa de casca da ameixa moída (Prunus doméstica L.)
- 1 colher de chá de folha de arnica picada (Arnica montana )
- 1 colher de chá de semente de sucupira moída (Bowdichia virgilioides)
- 1 colher de chá de garra do diabo (Harpagophytum procumbens DC.)
- 1 colher de chá de semente de linhaça moída (Linum usitatissimum L)
- 1 colher de chá de cabeça de negro picada (Jabiru mycteria)
Derrame 1/4 de litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
PANCREÁTITES
- 2 colheres de sopa de folha de boldo do Chile (Peumus boldus Molina)
- 2 colheres de sopa do fruto descascado do aniz estrelado (Illicium verum)
- 2 colheres de sopa de flores de camomila (Matricaria Recutita)
- 2 colheres de sopa de flores de macela (Anthemis nobilis L)
Derrame em meio litro de água fervente sobra à mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tomar 1 xícara de chá 3vezes ao dia
QUEDA DOS CABELOS/ALOPÉCIA
- 1 colher de sopa de folhas de alecrim (Rosmarinus officinalis)
- 1 colher de sopa de folha e flores de arnica (Arnica montana)
- 1 colher de sopa de casca de juá (Zizyphus jujuba Mill)
- 1 colher de sopa de folhas de nogueira (Juglans regia)
- 1 colher de sopa de casca de quina (Quassia amara L)
Deixe em infusão – derrame na mistura de ervas 1/4 litro de água fervente em repouso por 30 minutos. Coe, lave os cabelos 3 vezes por semana
REUMATISMO
- 1 colher de sopa de casca de ameixa moída (Prunus domestica)
- 1 colher de chá de folha de arnica picada (Solidago chilensis)
- 1 colher de chá de garra do diabo (Harpagophytum procumbens DC)
- 1 colher de chá do lenho de unha de gato (Uncaria tomentosa)
- 1 colher de chá de semente de linhaça moída (Linum usitatissimum L.)
- 1 colher de chá de folhas de erva baleeira picada (Cordia verbenacea DC)
Infusão – derrame 1/4 do litro de água fervente sobe esta mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
SINUSITES E RINITES ALÉRGICAS
- 1 colher de chá de folha picada de alfavaca (Ocimum basillicum)
- 1 colher de chá de folha picada de eucalipto (Eucalyptus globulus)
- 1 colher de chá de folha picada de hortelã (Mentha piperita)
- 1 colher de chá de casca de imburana (Commiphora leptophloeos)
- 1 colher de chá de folha malva-branca (Malva sylvestris L.)
Infusão – derrame 1/4 do litro de água fervente na mistura de ervas ferva 5 minutos. Coe. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
Faça inalação duas vezes ao dia
VERTIGENS E LABIRINTITE
- 1 colher de chá de erva doce (Pimpinella anisum L.)
- 1 colher de chá de folhas picadas de alecrim (Rosmarinus officinalis)
- 1 colher de chá de casca de mulungú moída
Infusão – derrame água fervente sobre esta mistura de ervas na quantidade de 1/4 de litro. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
VESÍCULA BILIAR/COLECISTITE E COLELITÍASE
- 1 colher de folha picada boldo-do-chile (Peumus boldus Molina)
- 1 colher de chá de flores picadas comomila (Matriacaria chamomila)
- 1 colher de chá do grão do coentro (Coriadrum sativum)
- 1 colher de chá de algas (Fuccus vesiculosus)
- 1 colher de chá de folha jurubeba (Solanum paniculatum)
Derrame 1/4 de litro de água fervente sobre a mistura de ervas. Deixe em repouso por 30 minutos. Tome 1 xícara de chá 3 vezes ao dia.
Fitoterápicos reconhecido pelo ministério de saúde – os mais populares
RELAÇÃO DE FITOTERÁPICOS OFERTADOS NO SUS
Nome popular | Nome científico | Indicação |
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Espinheira-santa | Maytenus ilicifolia | Auxilia no tratamento de gastrite e úlcera duodenal e sintomas de dispepsias |
Guaco | Mikania glomerata | Apresenta ação expectorante e broncodilatadora |
Alcachofra | Cynara scolymus | Tratamento dos sintomas de dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial) e de hipercolesterolemia leve a moderada. Apresenta ação colagoga e colerética |
Aroeira | Schinus terebenthifolius | Apresenta ação cicatrizante, antiinflamatória e anti-séptica tópica, para uso ginecológico |
Cáscara-sagrada | Rhamnus purshiana | Auxilia nos casos de obstipação intestinal eventual |
Garra-do-diabo | Harpagophytum procumbens | Tratamento da dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Apresenta ação anti-inflamatória |
Isoflavona-de-soja | Glycine max | Auxilia no alívio dos sintomas do climatério |
Unha-de-gato | Uncaria tomentosa | Auxilia nos casos de artrites e osteoartrite. Apresenta ação antiinflamatória e imunomoduladora |
Hortelã | Mentha x piperita | Tratamento da síndrome do cólon irritável. Apresenta ação antiflatulenta e Antiespasmódica |
Babosa | Aloe vera | Tratamento tópico de queimaduras de 1º e 2º graus e como coadjuvante nos casos de Psoríase vulgaris |
Salgueiro | Salix alba | Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação antiinflamatória |
Plantago | Plantago ovata Forssk | Auxilia nos casos de obstipação intestinal habitual. Tratamento da síndrome do cólon irritável |