A alimentação e o rendimento profissional

O ritmo acelerado da vida cotidiana com sua intensa rotina de atividades profissionais e pouco lazer ou descanso é a atual maneira de viver da maioria das pessoas. É esse estilo de vida que acaba empurrando muita gente para a busca da praticidade nas refeições.

 

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Jamais podemos perder de vista que a alimentação tem como principal função a de fornecer ao nosso organismo os nutrientes que ele necessita para funcionar adequadamente. A alimentação, além de capacitar o corpo para suas funções, também influencia o estado de espírito, a ação e o desempenho profissional. Ao ser balanceada de acordo com as necessidades de cada um, a alimentação engloba todo o funcionamento celular e oferece também um ganho energético positivo.

Toda profissão requer raciocínio, disposição, condicionamento físico, concentração e boa memoria para que um dia de trabalho tenha rendimento e eficiência. Mas tudo isso vai depender diretamente do fornecimento diário de nutrientes e da qualidade da alimentação que seu organismo esta recebendo.

Os alimentos de digestão mais difícil podem causar indisposição e comprometer a produtividade diária. É o caso da carne, principalmente a vermelha e dos alimentos muito gordurosos.

Ë preciso também estar atento não só a qualidade da alimentação, mas também a quantidade. O exagero das refeições pode causar alguns problemas, prejudicando o desempenho do trabalho, como é o caso da sonolência, que é um sintoma da dificuldade da digestão.

Realizar uma alimentação saudável é fornecer ao organismo carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e proteína, sem abusos e sem exclusões.

Além disso, os alimentos de digestão fácil dão mais disposição e energia física, como por exemplo, aqueles que contêm amido, como pão, a massa e o açúcar. Os alimentos de digestão mais difícil podem causar indisposição e comprometer a produtividade diária. É o caso da carne, principalmente a vermelha e dos alimentos muito gordurosos.

Se pararmos para pensar, cada profissão tem uma exigência alimentar compatível com as características do desempenho relacionado com aquela atividade. Trabalhadores que exercem funções braçais mais pesadas, têm uma necessidade energética mais elevada, devido ao seu gasto energético com os esforços do trabalho intenso; porém é necessário que a dieta seja individualizada, sempre levando em conta as condições sociais do trabalhador e a função em que ele atua.

Ë importante que seja respeitado o valor energético que ele gasta e o metabolismo basal, ou seja, a quantidade de calorias que o corpo necessita e gasta, estando em repouso. Mas o ideal é que esteja no cardápio o grupo de alimentos que fornecem combustível para executar tarefas que exigem força. São os carboidratos: arroz, batata, farinha, mandioca, cará, macarrão e pão.

Ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental

Para os que trabalham mais com a parte intelectual, os carboidratos são necessários também, pois o cérebro precisa de energia, mas em menor quantidade. A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

Inclua no cardápio sempre que possível: chá verde, salmão, chocolate preto, sementes de girassol, tomate, sementes de abóbora, levedura de cerveja, couve-de-bruxelas, couve-flor ou brócolis, leite e ovos.

Quando essas mudanças no cardápio são associadas com a atividade física semanal e o descanso natural, certamente a vida do trabalhador vai alcançar seu potencial e ter

 

ELIANE PETEAN ARENA

Nutricionista

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